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Felipe Alves se esforça para chegar na bola, no empate em 1 a 1 |
A exemplo da outra semifinal, Avaí e Chapecoense ficaram no 1 a 1 no jogo de ida do confronto já pela reta final do Campeonato Catarinense, na noite deste domingo. A partida, disputada na Ressacada, teve domínio territorial do Leão, que não foi capaz de superar o organizado ferrolho imposto pelo rival. Os gols foram de Eliomar e Nunes, este de letra, ambos no primeiro tempo.
Agora, em Chapecó, no próximo domingo, a vaga para a decisão estará em jogo. Se repetir a igualdade, o time do interior avança. Figueirense e Joinville, do outro lado, estão nas mesmas condições. O duelo derradeiro será no Orlando Scarpelli, e a pequena vantagem é do Alvinegro.
O primeiro lance do jogo foi emblemático: bola lançada no ataque do Avaí, o goleiro Rodolpho a domina com os pés, demora segundos para segurá-la e só a repõe depois da vaia da torcida. Com a postura defensiva, o Chapecoense entrou em campo no esquema 3-6-1 e se mostrou disposto a arrancar só um empatezinho na Ressacada. O objetivo ficou perto quando Eliomar, aos 19 minutos, aproveitou falha grosseira de Aelson, que ajeitou para o atacante abrir o placar.
Daí em diante, esporadicamente, o time do interior se assanhava. Foi o Leão que se impos e criou oportunidade atrás de oportunidade. Cleber Santana, de falta, e Diogo Orlando, na área, tiveram as melhores, mas pararam no camisa 1. Até que a estrela do artilheiro Nunes brilhou, com um toque de letra, após cruzamento de Robinho, para enganar a defesa e igualar, aos 25.
O ensaio de pressão esbarrava na organização tática da equipe de Itamar Schulle, atual campeão estadual. Já nos acréscimos da etapa inicial, o meia Athos quase surpreendeu e recolocou o Chapecoense na frente, que mostrou bom toque de bola e entrosamento.
Na volta do intervalo, o panorama não mudou. Pirão perdeu chance incrível, aos sete minutos, com um carrinho sem goleiro em que a bola subiu. Usando muito as pontas, o Avaí até conseguia espaço para chegar na área, mas a ansiedade contribuía para as finalizações ruins. Aos poucos, o Chapecoense passou a ser mais efetivo, com seus contragolpes. Por duas vezes esteve perto de matar o jogo. As substituições do Leão também não surtiram efeito.
No fim, vaias do público para a atuação do Avaí e vantagem da Chapecoense mantida.
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