Agora é oficial. Adilson Batista não é mais o técnico do Atlético-GO. Após uma reunião no início da tarde desta terça-feira, o treinador foi comunicado que não segue na equipe goiana para o restante da temporada. Hélio dos Anjos, que deixou o Dragão no início de abril, é o principal cotado para o cargo. Adilson tinha contrato com o Dragão até o fim do ano, e a multa rescisória girava em torno de R$ 300 mil. Ainda nesta terça, a diretoria do time goiano confirmará de forma oficial a mudança no comando técnico. Adilson Batista deixa o Rubro-Negro goiano após dez jogos e aproveitamento de 63,3%. Foram cinco vitórias, quatro empates e curiosamente apenas uma derrota - contra a Ponte Preta, na segunda fase da Copa do Brasil - no comando da equipe atleticana.
Contudo, a eliminação precoce na Copa do Brasil, a perda do tricampeonato goiano, que era o principal objetivo da equipe na temporada, e o início irregular no Brasileirão pesaram na demissão.O esquema utilizado por Adilson Batista nos últimos jogos irritou torcedores e diretoria rubro-negros. Com cinco homens no meio-campo, sendo três volantes, e apenas o jovem Diogo Campos na frente, a equipe se portou de maneira extremamente cautelosa, fato que desagradou aos atleticanos, defensores estilo ofensivo.
Após o empate com a Macaca no último sábado, dirigentes criticaram a formação adotada pelo treinador, e o vice-presidente Maurício Sampaio deixou claro que queria a saída do comandante e caracterizou o técnico como ‘medroso’.
ADILSON BATISTA NO ATLÉTICO-GO | |||||||
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10 JOGOS | 5 VITÓRIAS | 4 EMPATES | 1 DERROTA | 63,3% DE APROVEITAMENTO |
Integrante da elite do futebol brasileiro pelo terceiro ano seguido, o Atlético-GO tem como primeiro objetivo no Campeonato Brasileiro garantir sua permanência na Série A. Em 2010, o clube goiano priorizou a Copa do Brasil no primeiro semestre, foi semifinalista, mas pagou caro no Brasileirão, quando só escapou da queda para a Segundona na última rodada. No ano passado, o Dragão fez campanha mais segura e se classificou pela primeira vez em sua história para uma competição internacional – a Copa Sul-Americana.
Embora tenha perdido atletas importantes, como Vítor Júnior e Anselmo, o Atlético-GO se reforçou com jogadores como Elias e William, que pouco jogaram sob o comando de Adilson Batista. A preferência do treinador por escalar apenas Diogo Campos no ataque e deixar um dos principais investimentos da diretoria – William – além do atacante Felipe no banco de reservas foi crucial para a demissão de Adilson.
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