Jogadores do Atlético-MG comemoram o gol |
Com o resultado e a classificação, o Atlético-MG aguarda o resultado da outra partida das semifinais, entre Cruzeiro e América-MG, que se enfrentarão neste domingo, também na Arena do Jacaré, às 16h (de Brasília). O time celeste precisa da vitória, enquanto, para o Coelho, basta o empate.
A primeira partida da decisão será no próximo domingo, às 16h. Antes, porém, o Atlético-MG terá um difícil compromisso diante do Goiás, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Como perdeu o primeiro confronto por 2 a 0, precisa vencer por três gols de diferença para se classificar. Vitória por 2 a 0 leva a decisão para a disputa de pênaltis.
Cobrança da torcida
Por conta dos últimos resultados, já que não vencia há três partidas, além da derrota para o Goiás por 2 a 0, no meio da semana, os torcedores alvinegros não pouparam os jogadores do Atlético-MG. Tão logo a equipe adentrou ao gramado, já receberam cobranças. Com gritos e pedidos de raça, os atleticanos demonstraram toda a desconfiança no time, que vem desde o desastroso clássico pela última rodada do Campeonato Brasileiro, quando foi goleado por 6 a 1 pelo Cruzeiro.
Com todo esse clima, a postura do Galo foi bastante diferente da apresentada no Serra Dourada. Os atleticanos demonstraram vontade a cada disputa de bola, mas tiveram dificuldades em sair da forte retranca armada por Moacir Júnior. A equipe, no entanto, abusava da ligação direta, o que facilitava o trabalho da defesa do Tupi. André, sozinho na frente, não conseguia o domínio, já que recebia de costas para os zagueiros e era facilmente anulado.
Após o fim do primeiro tempo, a pressão sobre o Atlético-MG ficou ainda maior. Vaias ensurdecedoras deram o tom na descida dos jogadores para os vestiários. Aos gritos de “timinho, timinho”, os atleticanos se reuniram no meio do gramado para combinar que não falariam com a imprensa no intervalo. Unidos e em silêncio, liderados pelo capitão Réver, os jogadores não conversaram com os jornalistas. Apenas o meia Bernard falou rapidamente, após ter sido cercado pelos repórteres.
Gol salvador
O Atlético-MG voltou para a segunda etapa bastante vaiado. E, a cada minuto, a pressão e o nervosismo dos jogadores do time da capital aumentavam. Erros de marcação básicos eram cometidos, e o Tupi passou a se aproveitar.
Léo Salino teve duas chances de marcar, que gelaram a espinha de todo torcedor do Galo presente no estádio. Em uma delas, Léo acertou o travessão de Giovanni, que saltou e nada encontrou. Confiante, a pequena torcida do Galo Carijó, de Juiz de Fora, na Zona da Mata, passou a ser a única que fazia a festa na Arena do Jacaré.
Porém, o sofrimento do Atlético-MG terminou, aos 25 minutos. Danilinho aproveitou um rebote de um escanteio e, com liberdade, cruzou da esquerda, ainda da intermediária. A bola foi na cabeça de André, que, com oportunismo, cabeceou, sem chances para o bom goleiro Rodrigo. O atacante alvinegro encostou em Wellington Paulista, que tem dez gols, contra nove do jogador atleticano.
A partir daí, o Galo melhorou e se tranquilizou em campo. O time passou a tocar mais a bola, de maneira correta. O desespero passou a ser do Tupi, que se mandou para cima em busca de uma virada milagrosa, que não aconteceu.
0 comentários:
Postar um comentário