O Atlético-PR venceu o Cruzeiro, mais uma vez, e segue firme na Copa do Brasil (o time já havia vencido semana passada, por 1 a 0). O Furacão não tomou conhecimento da Raposa, e, jogando com muita tranquilidade, fez convincentes 2 a 1, em plena Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e agora encara o Palmeiras, nas quartas de final da competição. As datas e locais dos jogos serão definidas nesta quinta-feira, em sorteio na CBF. Guerrón abriu o placar para os visitantes, Wellington Paulista chegou a empatar no primeiro tempo, mas na etapa final Liguera deu números finais ao jogo.
O time paranaense foi melhor durante todo o jogo, mostrando postura ofensiva, mesmo atuando longe de casa. O Cruzeiro se despede melancolicamente da Arena do Jacaré, já que vai mandar seus jogos, no Independência, em Belo Horizonte, de agora em diante. Esta foi a quarta derrota consecutiva do time mineiro.
Agora, o Furacão volta suas atenções para a grande final do Campeonato Paranaense. O time enfrenta o Coritiba no Couto Pereira, domingo, às 16h (de Brasília). No primeiro jogo, empate por 2 a 2. Ao Cruzeiro só resta o Campeonato Brasileiro em 2012. O time estreia na competição dia 20, domingo, às 18h30m, contra o Atlético-GO, no Parque do Sabiá, em Uberlândia.
Trazendo a desvantagem do jogo anterior, em Curitiba, o Cruzeiro começou o jogo em cima do Atlético-PR, buscando os gols que necessitava para avançar na Copa do Brasil. Com Souza em campo, Roger tinha com quem dividir a armação das jogadas de ataque, o que faltou no jogo de ida, em Curitiba. Os atacantes Wellington Paulista e Anselmo Ramon alternavam as posições, buscando confundir a zaga adversária.
De forma inteligente, o Atlético-PR não jogava na retranca, o que obrigava o Cruzeiro a também ter preocupações defensivas. Comandado pelo uruguaio Ligüera, o Furacão contava com a velocidade do equatoriano Guerrón para levar perigo ao goleiro Fábio.
Os minutos avançavam e o Cruzeiro não conseguia criar nenhuma boa jogada. As ações ofensivas se limitavam a chutes de fora da área, todos eles sem perigo para Rodolfo. O Atlético-PR, muito bem armado na defesa, não somente evitava dar brechas para a Raposa, como também conseguia sair para o ataque com muita qualidade.
A dupla gringa atleticana funcionou e, aos 26 minutos, o Furacão abriu o placar. Ligüera deu lindo passe para Guerrón invadir a área sem marcação e dar um toque sutil sobre Fábio para fazer 1 a 0, em Sete Lagoas. O gol dos paranaenses obrigava o Cruzeiro a fazer três para se classificar.
O gol sofrido desnorteou o Cruzeiro momentaneamente. O time não acertava passes bobos e a torcida estava irritada. Para piorar ainda mais as coisas, Roger foi expulso infantilmente, ao simular um pênalti e receber o segundo cartão amarelo. O primeiro foi por falta forte em Renan.
Por incrível que pareça, sem Roger, o Cruzeiro melhorou em campo, e pressionou o Atlético-PR até conseguir o empate. Wellington Paulista sofreu pênalti de Patrick. Ele mesmo deixou tudo igual na Arena do Jacaré, aos 39 minutos.
A pressão cruzeirense continuou e o time mineiro alugou metade do campo. O gol da virada não saiu por muito pouco, com Leandro Guerreiro, que acertou o travessão de Rodolfo, com um chute de fora da área. O placar de 1 a 1 foi satisfatório para os visitantes, que poderiam até sofrer mais um, para assim mesmo ficar com a vaga.
Mais um gol do Atlético-PR e vaga assegurada
O Cruzeiro voltou do intervalo sem modificações, mesmo precisando desesperadamente de gols. Já o técnico Juan Ramón Carrasco mexeu no time, tirando três jogadores que já haviam recebido cartões amarelos, Renan, Patrick e Zezinho, e colocando Alan Bahia, Bruno Mineiro e Pablo Felipe.
Tranquilo em campo, o Atlético-PR tocava bem a bola, explorando o nervosismo e a afobação do time azul, e fazia o tempo passar, o que lhe era conveniente. O Cruzeiro tentava abafar o adversário, mas continuava errando muito, tantos nos passes como na marcação.
A consequência deste panorama não poderia ser outra: mais um gol do Atlético-PR. E novamente com a dupla de estrangeiros, que, desta vez, inverteu os papéis. Guerrón fez a jogada pela ponta esquerda e serviu Ligüero, que dominou e bateu forte no canto direito de Fábio.
Vágner Mancini, então, resolveu mexer no time, ao mandar para o jogo Charles, Wallyson e Walter, nos lugares de Diego Renan, Souza e Anselmo Ramon. Mas já era tarde demais. O time azul já estava desmontado em campo, completamente perdido e envolvido pelo Atlético-PR.
O Furacão administrou os momentos finais da partida, tocando a bola com sabedoria e comemorando uma classificação justa e merecida, conquistada com o sotaque espanhol de Ligüera e Guerrón.
Vágner Mancini pede demissão
Após a partida, o técnico Vagner Mancini do Cruzeiro, pediu demissão do comando técnico do clube. Segundo o presidente celeste a diretoria já sabia que a decisão do técnico tinha sido tomada a 1 semana.
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