sexta-feira, 18 de maio de 2012

[PRÉ-JOGO] Bayern de Munique x Chelsea - Uefa Champions League Final

Amanhã o mundo do futebol irá parar para acompanhar a inesperada final da Uefa Champions League, entre Bayern de Munique e Chelsea.
O Bayern de Munique chega como favorito para a final o que é claro, pelo time mais técnico que tem e pelos vários desfalques do Chelsea, mas um time que eliminou o Barcelona tem que ser respeitado e muito


O Foi Foi Esportes transmite o jogo em Tempo Real a partir das 15h30 da tarde


Como o Bayern Jogou contra o Real Madrid

Na Allianz Arena, Jupp Heynckes foi feliz nas duas mudanças que promoveu. A inicial deu consistência ao meio-campo com Schweinsteiger e Toni Kroos, este mais avançado, empurrando Khedira e Xabi Alonso para o campo do Real e isolando Ozil, bem vigiado por Luiz Gustavo.

O 4-2-3-1 inicial do Bayern de Munique, com Kroos à frente de Luiz Gustavo e Schweinsteiger no meio-campo
 (imagem: reprodução ESPN).
A inversão de Ozil e Di María pouco ou nada acrescentou. O meio-campo seguiu marcando mal e perdeu criação. O setor direito ficou ainda mais exposto. Depois dos dez minutos de marcação avançada que surpreendeu o time mandante e obrigou Neuer a grande defesa em conclusão de Benzema, o time merengue recuou.

Flagrante da troca de posicionamento de Ozil e Di María, que produziu pouco pelo centro
 (imagem: reprodução ESPN).
Forçando pela esquerda com Ribéry e Alaba para cima de Arbeloa, os bávaros pressionaram até Sergio Ramos falhar e Ribéry dar a vantagem que o time alemão precisava para dominar de vez o meio-campo, isolar Cristiano Ronaldo pela esquerda e tentar colocar Robben no jogo.
O holandês, porém, só encontrou espaços com a segunda alteração de Heynckes, ou a volta à formação habitual: Muller na vaga de Schweinsteiger. O quarteto ofensivo do 4-2-3-1 ganhou movimentação e o Bayern recuperou o domínio após o empate do Real no único contragolpe bem engendrado e concluído por Ozil.
Perseverante, com volume de jogo crescente e insistindo pela direita com Robben, Ribéry e Lahm no setor de Coentrão, que não tinha o auxílio de Cristiano Ronaldo e continuou perdido, mesmo após a entrada de Marcelo, o time alemão chegou à virada com o 12º gol de Gomez.
Já Mourinho acertou pouco em Munique. Coentrão provou mais uma vez que não marca melhor que Marcelo. O brasileiro, porém, mostrou novamente sua instabilidade emocional na entrada criminosa em Muller nos últimos minutos.
Taticamente, o resultado foi nenhum, já que Cristiano Ronaldo parece “viciado” no setor esquerdo e perdeu todas para Alaba quando trocou de lado. No final, Marcelo foi jogar à direita e, sozinho, Coentrão foi envolvido com facilidade no gol do justo triunfo bávaro.

Com Muller, o trio de meias do time bávaro ganhou movimentação; no Real, Coentrão ficou isolado na marcação com o retorno de Cristiano Ronaldo ao lado esquerdo, deixando Marcelo praticamente sem função pela direita
Como o Chelsea jogou contra o Barcelona
No Stamford Bridge, o Chelsea teve a humildade e o pragmatismo para reconhecer a superioridade técnica do adversário e fazer o simples bem feito: plantou duas linhas de quatro com um volante (Obi Mikel) entre elas e deixou Drogba isolado à frente.
Abnegação, mas lealdade, no trabalho defensivo e praticidade para aproveitar com contragolpe bem planejado os 28% de posse de bola que o Barcelona concedeu. Ramires, deslocado para a esquerda, voltava marcando Daniel Alves e disparava aproveitando os espaços deixados pelo compatriota.
Bola roubada de Messi e lançamento de Lampard. Ramires foi rápido e fez o óbvio: procurou Drogba dentro da área. O marfinense foi o personagem do jogo em Londres, não só pelo gol da vitória, mas também por ajudar na marcação e ganhar tempo com quedas a cada trombada ou falta sofrida. Postura legítima, sem anti-jogo, em busca do resultado.
Cahill, o substituto de David Luiz, também teve atuação heróica, muitas vezes cobrindo o capitão Terry. Ashley Cole salvou gol certo de Fábregas, cumpriu suas tarefas defensivas e ainda tentou ajudar Ramires no apoio. Mata foi sacrificado jogando aberto pela direita acompanhando Adriano até cansar.
Os Blues se multiplicaram sem a bola e cumpriram à risca a arriscada estratégia de Di Matteo, mesmo com os erros de Obi Mikel, que saía para combater Busquets, alinhava com Lampard e Meireles e abria as costas para Messi e Fábregas.

Flagrante de Mikel avançando no bote em Messi, alinhando com os meias e deixando espaços às costas para Fábregas
 (reprodução: TV Globo).
O Barça fez mais do mesmo. No 4-3-3, controlou o jogo, ocupou o campo adversário, roubou bolas no ataque, tocou e girou com a qualidade habitual. Já é um time histórico pela forma com que faz equipes quase tão milionárias e tradicionais atuarem entrincheiradas com naturalidade, mesmo em seus domínios.
Os comandados de Guardiola, porém, repetiram deficiência recorrente na temporada: a falta de contundência, considerando o volume de jogo que acua o oponente. O Barcelona envolveu e, mesmo sem as infiltrações em diagonal dos ponteiros, concluiu 24 vezes contra cinco do Chelsea e criou pelo menos seis oportunidades claras, duas nas traves e outras nas mãos de um inspirado Peter Cech. Não era a noite do (ainda) melhor time do mundo.

O 4-3-3 do Barcelona com intensa movimentação e posse de bola, mas poucas jogadas pelos flancos; Chelsea no 4-1-4-1 forte pela esquerda, mas penando com os erros de posicionamento de Obi Mikel.
Os confrontos seguem abertos, mas com os espanhois ainda favoritos pela forma como dominam os adversários em seus estádios. Mesmo com um superclássico no caminho. Para Chelsea e Bayern, o melhor é repetir as propostas, mesmo fora de casa: entrega na marcação à espera do contragolpe para os ingleses; coragem e perseverança aos alemães, que sofreram gol na Allianz Arena e levam vantagem menor para o Santiago Bernabéu.
Quem pode decidir o jogo:



Os artilheiros Mario Gomez e Drogba. "Super Mário" vem fazendo gols durante toda a temporada,

parece imparável, marcando sempre em momentos decisivos e sendo um dos protagonistas do Bayern.

Pelo lado do Chelsea, Drogba tem feitos gols importantes durante toda a temporada, ele vem 
jogando demais nos momentos decisivos como contra o Barcelona e na final da Copa do Inglaterra.


Opinião Foi Foi Esportes:

Paulo Felipe @pfglr

Surpreendente murro inglês deve parar o competitivo futebol alemão



Ao comparar time por time e o futebol jogado na temporada, todos entendem que o Bayern de Munique é melhor que o Chelsea, mas os comandados de Roberto di Matteo contam com um ótimo final de temporada ao contrário do time alemão que perdeu o Campeonato Nacional e foi goleado pelo Borussia Dortmund na final da Copa do Alemanha;

A ausência de Ramires pode ser um fator determinante contra o Chelsea? Sim, pode, mas Drogba está jogando demais, decidindo, chamando a responsabilidade para si e por isso confio no título Inglês.

Maurício Simões @MauricioCola

A força da torcida bávara contra a força da defesa inglesa na Final

Essa final que se deflagrou no dia de hoje terá os ingredientes que ninguém imaginava que fosse ter. Um time que joga em casa, o Bayern de Munique. E um time que se mostra uma fortaleza na defesa e mortal no contra-ataque, o Chelsea. Aliás, a última vez que um time decidiu a Champions no seu estádio foi a Internazionale, em 1964-65.

O Bayern é o favorito pra levar o caneco. Dois motivos: primeiro, joga em casa, com torcida a favor. Segundo é que terá menos desfalques importantes na final. Tem como principal ponto forte o ataque mortal com Robben, Ribéry e Mario Gomez.

O Chelsea vai ter que superar a perda de Ramires, Terry, Raul Meireles e Ivanovic, jogadores vitais para o time. Ao menos terá David Luiz. Mas tem a seu favor um time muito organizado e competente lá na frente. Fernando Torres e Drogba podem decidir de novo.

Pra mim, quem vence a final é o Bayern. Pois é um time mais completo e que pode dominar o jogo muito bem.



0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes