Cleber Santana (centro) comemora o gol do Avaí |
Pelo regulamento, classificam-se para as semifinais os vencedores dos dois turnos e os dois times de melhor índice técnico na classificação geral. Porém, se o Figueira levar também o returno, avançam três times somando todos os pontos. Na classificação geral, o Alvinegro tem 37, seguido do Chapecoense, que perdeu para o Atlético Ibirama por 3 a 2, com 30; depois vem o Avaí, com 29, e o Metropolitano, com mesma quantidade de pontos, mas saldo menor (11 a 3); Criciúma e Atlético Ibirama (ambos com 27 cada) ainda brigam.
O último duelo do Joinville é em casa, contra o Brusque. O Avaí visita o Metropolitano. Os dois jogos são no domingo, dia 15, às 16h (de Brasília).
Uma forte chuva de granizo apavorou torcida e jogadores quase meia hora antes de a bola rolar, mas não impediu que o clássico começasse quente para a equipe anfitriã. Embora as duas equipes fossem responsáveis por um jogo altamente movimentado, era o Avaí quem se aproximava mais do gol. Aos sete minutos, em cobrança de falta, por muito pouco o Leão não abriu o placar: Leandro Silva teve a chance de concluir praticamente em cima da linha, mas o arqueiro Ivan chegou na dividida.
Aos 26, após lançamento de longa distância do JEC, Lima cabeceou bonito na trave, quase marcando para o time tricolor: o atacante acabou se machucando no lance e teve que ser substituído. Foi a segunda troca por lesão da equipe, que já tinha substituído Tiago Real por Carlos Alberto. O Leão respondeu em seguida, com Pirão batendo uma falta, e Ivan voando para espalmar para escanteio. Aos 41, novamente o goleiro do Joinville teve que se esticar para defender um chute, desta vez de Felipe Alves. E nos acréscimos, Cléber Santana, quase sem ângulo, tentou por duas vezes chutar e quase marcou para o Avaí, que estava mais consistente em campo.
As duas equipes voltaram botando ainda mais velocidade na etapa final. Aos quatro, Nunes partiu em contra-ataque veloz para o Avaí, mas opta pela jogada individual, e acaba chutando sem força para a zaga afastar. Na resposta tricolor, Alex apareceu bem na entrada da área, girou e chutou para o goleiro Diego defender com os pés. No rebote, Eduardo bateu em cima do camisa 1 avaiano. Mas o Leão abriu o placar aos sete: em lance semelhante ao da etapa inicial, Cléber Santana apareceu pela direita e, mesmo sem ângulo, chutou forte. Desta vez, Ivan falhou, a bola bateu no seu corpo e entrou para as redes.
Empolgado por estar à frente no placar, o Leão quase aumentou aos 15: em cobrança de falta, Leandro Silva acertou o poste esquerdo de Ivan. O JEC continuou a assustar em lances isolados, e aos 19, Carlos Alberto recebeu de Alex e chutou de primeira, na rede pelo lado de fora. Mas a oportunidade mais incrivelmente perdida de gol foi aos 24: após boa jogada rápida, onde na primeira conclusão a bola bateu nas costas do próprio atacante alvianil, Maurício acertou o travessão com o gol vazio. Aos 37, Ricardinho teve ótima chance de empatar em rebote da zaga, mas chutou para fora, à esquerda de Diego.
Aos 41, o lance polêmico do jogo: Diogo Orlando dividiu a bola com Pedro Paulo e caiu na área. O árbitro apitou o pênalti e deu o segundo amarelo para o jogador, que acabou expulso. Na cobrança, Cléber Santana acertou o travessão, dando mais emoção aos minutos finais. Mas o Avaí conseguiu segurar o resultado para brigar na semana que vem por uma das duas ou três vagas por índice técnico nas semifinais.
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