segunda-feira, 9 de abril de 2012

De virada, Figueirense bate Brusque por 2 a 1 e agora lidera o 2º turno

Apagado no primeiro tempo, Roni cresce na segunda etapa e faz o gol da vitória do Figueirense por 2 a 1 que dá a liderança também do segundo turno 

O começo não era dos mais animadores. O Figueirense foi a Brusque na esperança de obter a vitória e ainda torcer para o rival Avaí bater o Joinville para liderar o returno do Campeonato Catarinense. Mas nos primeiros 45 minutos o time apresentou apatia e saiu derrotado por 1 a 0. Após o intervalo, o time se acertou com os ajustes do técnico Branco. O time alvinegro virou a partida sobre o Brusque, na tarde deste domingo, no estádio Augusto Bauer. Com o resultado de 2 a 1, e facilitado ainda pelo fato de os avaianosí terem feito a sua parte, ao vencerem por 1 a 0, o Alvinegro tornou-se líder de tudo.
Felipe Oliveira abriiu o placar para o Brusque, no primeiro tempo. Mas Aloísio, de pênalti, e Roni marcaram os gols da virada que deixou o Figueirense a um passo de conquistar o segundo turno. Na nona e última rodada, no próximo domingo, receberá o Camboriú, no Orlando Scarpelli. Campeão já no primeiro turno e líder assegurado também na classificação geral, terá, mesmo com a conquista do segundo, a companhia de mais três clubes por critério técnico no quadrangular final do Campeonato Catarinense. E a briga vai esquentar na última rodada, no próximo domingo.
Joinville, com 16, e Criciúma, com 15 pontos ganhos, ainda podem ganhar o segundo turno e garantir uma das vagas nas semifinais - o Avaí, com 14, tem chances matemáticas mas remotas. O Joiinville receberá o Brusque, já rebaixado para a Série B e em penúltimo lugar no segundo turno, com apenas 4 pontos ganhos. O Criciúma enfrentará fora de casa o Chapecoense. E o Avaí vai a Blumenau encarar  Metropolitano.
Superior no primeiro tempo e merecedor da vantagem por 1 a 0, o Brusque começou com a tática ideal para quem tem o mando de campo: dar poucos espaços ao adversário e ter mais a posse de bola. Nos sete primeiros minutos, o Figueirense, a não ser num lance de impedimento bem marcado, sequer conseguiu chegar à área. Mas a diferença técnica entre as duas equipes dava confiança ao visitante. E não demorou para o Figueira dar o primeiro susto com Aloísio, que girou e bateu com perigo, rente à trave.
Pouco depois, o Brusque deu o troco em boa jogada de Felipe Oliveira. Mas o camisa 10 demorou a servir Cris na jogada. Logo em seguida, o árbitro da partida, Jefferson Schmitt, interrompeu a partida aos 17 minutos por notar que faltava ambulância no estádio Augusto Bauer. Essa é uma das exigências dlo Estatuto do Torcedor. A paralisação naquele momento foi boa para o Figueirense, já que o Brusque estava melhor.
- Está vindo uma ambulância lá de Florianópolis - ironizou mesmo assim o técnico Branco, do Figueirense.
Cinco minutos depois, já com a ambulância no estádio, a bola voltou a rolar. E o Brusque voltou a dominar. Mas desperdiçava as chances. Felipe Oliveira obrigou Wilson a fazer boa defesa, e Evandro parou na segurança do zagueiro Fred na pretensão de abrir o placar.
O Figueira procurava sair da pressão nos contra-ataques e desperdiçou uma oportunidade com Aloísio. Mas, no contra-ataque, Evandro serviu Marcelo Guerreiro, que foi empurrado dentro da área. Pênalti marcado pelo árbitro. Ex-Figueira, Felipe Oliveira tomou pouca distância e, de canhota, bateu com tranquilidade, aos 33 minutos: Brusque 1 a 0.
O time da casa se aproveitava da apatia do Figueira. Sem Toró, contundido, e os laterais Pablo e Guilherme Santos, o time perdeu força ofensiva. O meia Roni estava bem marcado. O time dependia mais das jogadas de Aloísio. Sumido, Júlio César só apareceu no fim do primeiro tempo, quando bateu à queima-roupa e obrigou o goleiro João Ricardo a fazer defesa sensacional. Depois, após cobrança de falta, fez o goleiro tocar a escanteio, mantendo a vantagem para o Brusque na primeira etapa.
- Estamos complicando o jogo porque entramos sem ser o Figueirense. Pode ser interpretado até como desrespeito ao adversário - disse o volante Túlio à Rádio Cidade.
A falta de um homem-gol para o Brusque fez o Figueira entrar para o segundo tempo confiante numa reação. Branco trocou Guilherme Lazaroni por Luís Fernando e melhorou o meio-campo. Perdeu Júlio César, contundido, mas ganhou um pênalti polêmico em Aloísio. O próprio atacante cobrou a penalidade e empatou, aos 5 minutos. Àquela altura, o time já tinha despertado, especialmente Roni, melhor na armação.
O jogo ficou aberto. Com mais disposição e Doriva dominando as ações na meia cancha, o Figueirense agredia mais quando o técnico do Brusque trocou o atacante Cris por Thiago Maestro. O Figueira manteve a superioridade, mas perdia muitas oportunidades. Mas, aos 29 minutos, Roni não perdoou. Na primeira, Rafinha travou. No rebote, o camisa mandou para o fundo das redes. O time segurou o resultado até o fim e garantiu a liderança do segundo turno e o favoritismo para as semifinais.

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