quinta-feira, 26 de abril de 2012

Portuguesa e Bahia ficam no 0 a 0 no Canindé

O jogo foi no Canindé, mas o Bahia se sentiu em casa. Na primeira partida após o rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Paulista, a torcida rubro-verde era minoria. Os protestos, no entanto, foram muitos. O alvo principal foi o presidente Manuel da Lupa, que viu o Bahia pressionar durante a maior parte do 0 a 0 pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
O jogo marcou a estreia do técnico Geninho na Lusa. Sem mudanças significativas no time titular, ele viu a Portuguesa acuada durante boa parte do jogo, mas ao menos evitou que o Tricolor marcasse gols fora de casa.
Ricardo de Jesus Portuguesa x bahia (Foto: Ale Vianna / Ag. Estado)
Em maioria, a torcida do Bahia empurrou o time. O Tricolor apostava na velocidade pelos flancos, principalmente com Lulinha e Gabriel. Mais avançado, Junior ameaçava a defesa adversária com seus giros rápidos.
A grande chance da Portuguesa nos primeiros minutos foi em um erro do Bahia, aos sete. Fahel falhou na saída de bola e Ricardo Jesus invadiu a área, ficando cara a cara com Marcelo Lomba para chute cruzado. O zagueiro Titi, porém, recuperou-se a tempo e salvou os visitantes com um carrinho dentro da área.
Bem posicionado pelo técnico Paulo Roberto Falcão, o Tricolor não adotou postura defensiva, assim como fizeram no Canindé Cuiabá-MT e Juventude, rivais anteriores da Lusa na Copa do Brasil. Embora tenha mantido a escalação utilizada pelo ex-técnico Jorginho, Geninho fez com que a Portuguesa ampliasse a preocupação em evitar a saída de bola adversária, tornando o jogo disputado no meio-campo.
Mas uma falha de marcação deixou a Portuguesa em desvantagem aos 32 minutos: no contra-ataque baiano, Zé Roberto roubou a bola e disparou em velocidade, mas foi derrubado por Léo Silva, o último homem na defesa rubro-verde. O árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra não teve dúvidas e expulsou o camisa 10. Na cobrança da falta, por muito pouco Fahel não abriu o placar.
Buscando fortalecer o meio-campo e suprir a desvantagem numérica, Geninho trocou Ricardo Jesus por Boquita para o segundo tempo. Sem alterações, o Bahia permitiu mais possibilidades aos donos da casa nos minutos iniciais. As principais válvulas de escape da Portuguesa eram as laterais.
Mesmo trocando passes com mais calma, a Lusa sentia a pressão por jogar com um a menos. Aos 11 minutos, Lulinha acertou belo voleio, após toque sutil de Junior, mandando a bola muito próxima à trave de Wéverton. Em busca do importante gol fora de casa, que dificultaria as coisas para a Lusa em Pituaçu, na próxima semana, Falcão trocou Junior por Ciro.
As coisas melhoraram para a Portuguesa aos 20 minutos: após chutão para o campo de ataque rubro-verde, Gerley, último homem da defesa baiana, empurrou Henrique na entrada da área e recebeu cartão vermelho.
A igualdade numérica tornou a partida mais equilibrada e, ao mesmo tempo, truncada. As chances para ambos os lados eram escassas e os goleiros pouco trabalhavam. Nas raras oportunidades, quem assustava mais era o Bahia, nas jogadas individuais de Lulinha ou nas bolas paradas de Gabriel.
Com dificuldades de se aproximar do gol de Marcelo Lomba, a Lusa optava por chutes de fora da área, sem muito perigo. Na última tentativa de fazer o gol no final, Falcão mexeu duas vezes no Tricolor: saíram Fahel e Zé Roberto para a entrada de Diones e Magno. Na Portuguesa, Rodriguinho deu lugar a Raí. Nada que alterasse o placar: a decisão ficou para Pituaçu.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | coupon codes