Os 66 dias parado mudaram a vida de Kleber. Desde que teve confirmada a fratura na fíbula da perna direita, o atacante pensa o seu futuro no Grêmio em etapas. Primeiro veio a cirurgia, as sessões de fisioterapia antecederam a recuperação física e culminaram na retomada do treinos. Até porque há o receio de se machucar de novo.
A etapa mais recente aconteceu na manhã desta quinta-feira: o Gladiador voltou a dar entrevistas. Ao se dizer surpreso com o rápido tratamento, o camisa 30 agradeceu o apoio da torcida e revelou que a próxima meta é recuperar o ritmo de jogo para estar em condições de ajudar na conquista da Copa do Brasil.
- Faltam quatro jogos para o clube conquistar um título que busca faz muito tempo. A torcida quer isso, nós também queremos. Preciso, agora, recuperar o ritmo de jogo. Fiquei um mês sem colocar o pé no chão. A volta foi boa, mas ainda tem toda essa preparação. Vou me esforçar para estar pronto o mais rápido possível e ajudar o grupo a conquistar o objetivo – disse o atacante.
De acordo com o planejamento do técnico Vanderlei Luxemburgo, Kleber estará no banco contra o Atlético-GO, dia 6, pelo Brasileirão. Serão três jogos até os confrontos com o Palmeiras dias 13 e 21 pela semifinal do torneio de mata-mata. A cautela está presente desde o primeiro treino na quarta-feira.
- O maior medo é me machucar de novo. Isso não pode acontecer. Ainda tenho receio em alguns lances, mas é normal – completou o jogador.
Algo até pouco tempo inimaginável, afinal, após a lesão em 25 de março, os médicos projetaram a volta para agosto.
- Foi um período difícil. É como pegar um de vocês (jornalistas) e tirar o que mais gostam de fazer. Fiquei impedido de jogar futebol, o que mais amo. Acompanhei o time, sempre que podia vinha ao Olímpico, e estava no vestiário, mas é diferente. Fazer parte do grupo novamente é muito bom. Sabia que voltaria antes, mas não tanto. Tenho de agradecer os médicos, fisioterapeutas, torcida, até do Inter que me encontrava na rua e torcida pela volta, e a imprensa que respeitou o meu silêncio.
A mesma tranquilidade foi adotada ao comentar o reencontro com o Palmeiras e Luiz Felipe Scolari. Em 2011, após desentendimento com o treinador, Kleber ficou quase cinco meses afastado. Até se transferir ao Olímpico.
- É normal. Tenho carinho especial pelo Palmeiras independentemente dos problemas. Sempre vou gostar. Tenho respeito por muita gente que trabalha lá. Só muda a importância por ser uma semifinal de Copa de Brasil. É um time de marcação, mas que joga. Temos condições de passar – analisou.
O Grêmio volta a treinar na tarde desta quinta. Luxa deve comandar um trabalho técnico e tático após a manhã ser dedicada ao condicionamento físico. Com Kleber, claro.
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